Na noite passada nos vimos mais uma vez diante de um episódio de racismo no futebol. O jogador do Palmeira, Luighi, sofreu ataques covardes durante partida a Libertadores Sub-20 no Paraguai.
Em defesa ao jogador, Bandeira de Mello declarou “O racismo no futebol é uma chaga que precisa ser combatida com firmeza e punições exemplares. O que aconteceu com Luighi, do Palmeiras, no Paraguai, é inaceitável. Um jovem talento, de apenas 18 anos, foi alvo de uma covarde ofensa racista e ainda teve que lidar com a omissão de quem deveria combater esse crime.
Minha total solidariedade ao Luighi. O futebol deve ser um espaço de inclusão, respeito e celebração do talento, não um palco para o ódio. O combate ao racismo no esporte precisa ser prioridade de clubes, federações e autoridades. Não podemos mais tolerar a impunidade.
O episódio lamentável de racismo sofrido por Luighi durante a Libertadores Sub-20 é mais um retrato da intolerância que insiste em manchar o futebol. Um jovem cheio de talento e sonhos foi alvo de um ato repugnante enquanto fazia o que mais ama: jogar bola. E o pior, além da agressão em si, foi a tentativa de minimizar o ocorrido, como se fosse apenas um detalhe em meio à partida.
Não podemos normalizar o racismo dentro ou fora dos estádios. Não é “provocação”, não é “parte do jogo”, é crime. E, como tal, precisa ser tratado com seriedade e punição exemplar. Nenhum atleta deve sair de campo chorando por conta de ofensas racistas, nenhum ser humano deve ser submetido a esse tipo de humilhação.
Enquanto deputado federal e presidente da Frente Parlamentar pela Modernização do Futebol, reforço o nosso compromisso de cobrar das autoridades esportivas e judiciais medidas eficazes para erradicar o racismo dos estádios. Já passou da hora de endurecermos as punições para clubes e torcedores envolvidos nesses atos covardes. Se não houver consequências reais, continuaremos a ver casos se repetindo impunemente.
O futebol é paixão, é cultura, é diversidade. E ele precisa ser um espaço seguro para todos. Não vamos nos calar!”
