Reuniram-se, trata da ampliação e do aperfeiçoamento da Lei de Incentivo ao Esporte, o Comitê Olímpico Brasileiro e a Comissão Especial da Lei de Incentivo ao Esporte, e debateram o PL 234/2024.
“Ficou claro que estamos diante de uma proposta que, sim, representa uma renúncia fiscal. Eu, como fiscalista, reconheço isso. Mas acredito que, assim como fizemos no Flamengo, onde enfrentamos uma grave crise financeira, é possível aplicar uma lógica de responsabilidade, eficiência e investimento.
No clube, realizamos uma reforma estatutária que até hoje é conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal Rubro-Negra. O objetivo era claro: cortar desperdícios, aumentar receitas e melhorar a gestão. E conseguimos.
No BNDES, tive a mesma missão em âmbito nacional, apoiando estados e municípios a se adequarem à Lei de Responsabilidade Fiscal, que agora completa 25 anos.
A proposta que debatemos ontem, no contexto do PL 234/2024, segue a mesma lógica: é um investimento. O esporte tem mostrado seu valor. Basta observar o trabalho realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro: profissional, técnico, comandado por atletas e ex-atletas com experiência gerencial. Isso demonstra que os recursos estão sendo bem aplicados.
Quero deixar claro: essa luta não é por privilégio, é por um investimento estratégico que traz retorno social, econômico e simbólico. O esporte é mais que entretenimento: é formação, identidade e desenvolvimento. E merece ser tratado com seriedade”, afirmou Bandeira de Mello.