Realizado pela Comissão de Direito Desportivo (CDD) em conjunto com a Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil (Cevenb), o evento “Futebol e a reparação da escravidão: a nova Lei de Injúria Racial Desportiva – Lei Federal nº 14.532/2023” levou ao Salão Nobre Antonio Modesto da Silveira, na sede da Seccional, importante debate sobre o cenário enfrentado pela população negra dentro do mundo do futebol e os desafios no combate ao racismo. 

O evento contou com as participações de Humberto Adami (presidente da Cevenb); Renata Mansur (presidente da Comissão de Direito Desportivo da OABRJ); Alessandra Moreira dos Santos (vice-presidente da Cevenb); Márcia Cristina dos Santos Braz (secretária da Cevenb); Wagner de Oliveira (secretário-adjunto da Cevenb); Bandeira de Mello – (deputado federal – PSB/RJ); Marcos Luca Valentim (jornalista da Globo); Wellington Silva (jornalista, mestre em comunicação e cultura pela UFRJ, ex-vice-presidente de Comunicação do Flamengo); e Edinaldo Batista Libânio “Grafite” (jogador de futebol).

“Agora que atuo como deputado federal, estou propondo a criação de uma frente parlamentar de modernização do futebol, associando o futebol às melhores práticas e à responsabilidade social. Em nossa passagem pelo Flamengo, não fizemos nada além do que seria a nossa obrigação, mas isso foi encarado como algo inovador. Daqui pra frente, o desafio deve ser muito maior do que ser responsável na área fiscal, administrativa ou trabalhista. Temos que avançar na responsabilidade social e ambiental. Os clubes têm que demonstrar que respeitam a diversidade, e que são antirracistas. Essa bandeira de vocês deve ser a nossa, e acho que, dando o exemplo dentro do futebol, isso certamente terá um efeito positivo na sociedade. Todos nós viemos de uma herança racista, e precisamos nos policiar todos os dias”, afirmou o deputado.

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